segunda-feira, 13 de abril de 2015

Paris by RATO thru Sony CyberShot

Dando segmento à série de cidades retratadas através da lente da minha câmera SONY CyberShot, modelo velha (não vou abrir a caixa para confirmar o modelo, mas acho que é de 2008/2009), sigo retratando detalhes de Paris, França. Nao há Torre Eifel, por motivos óbvios. E também não estou tentando reproduzir lindas paisagens e edificações, das quais vocês podem encontrar fotografias no Google Images ou no Flckr. São fotos guiadas pelo olhar surrealista e pela cervejas boas que bebi, francesa e belga. Salute!



 Não vou informar a localização exata, o nome dos monumetos e nem das edificações. A intenção é apenas apreciar as imagens, cores e formas que estruturam e intensificam a experiência urbana sob o olhar do turista.


Os jardins são muito bem cuidados e planejados. A cidade toda respira arte. Esculturas em toda parte, postes, estátuas, piso, luminárias, tetos. Tudo trabalhado, pintado e polido.


Ao visitar os locais turísticos você não sabe se olha pra cima, pra baixo ou pros lados. O piso abaixo é repleto de detalhes tão bem desenhados e gravados, que não parei de fotografá-los.



O surrealismo aplicado na arquitetura é constante. Esbarramos o tempo todo em paisagens oníricas como o teto da fotografia abaixo. O jogo de luzes torna a profundidade mais interessante. Não sei dizer se velas ou tochas subistituíam as lâmpadas localizadas no topo de cada um dos pilares, causando o mesmo efeito para os visitantes do local, na época em que foi construído.


 Falando em olhar para cima. O céu de Paris é um mistério, um assombro. Não é à toa que vários artistas se empenharam na tarefa de representá-lo. As combinações de cores, o peso das nuvens, a sua proximidade. Não sei. É o pano de fundo perfeito para qualquer composição. Você fica lá, parado, olhando para cima, e quando vê já está fotografando. Às vezes dá pra notar um ou outro artista fazendo o mesmo em sua tela.










Flores são belas em qualquer lugar do mundo, mas não me canso de fotografá-las. Foram criadas com a única finalidade de atrair. Fazem isso muito bem. Abaixo uma seleção das cores e formas que encontrei pelos jardins franceses. Um simples passeio enriquece o olhar de tal maneira, que a contemplação é um estado constante.












Escadas de caracol sempre provocam o mesmo efeito, porém são irresistíveis de se fotografar. Repare nas diferentes texturas dos materiais empregados na construção dos degraus e do corrimão.



 Gosto de usar as próprias linhas do objeto fotografado como pontos de fuga da composição. É como se você traçasse linhas geométricas no papel, apenas deslocando-se para um ponto pouco convencional, ou seja, um ponto de vista diferente daqueles utilizados pelo turista comum.









Mais detalhes no piso.










As intervenções dos artistas de rua também são importantes para o enriquecimento da experiência sensorial urbana. Em cada país da Europa podemos notar as diferentes interpretações que fazem dos sinais de trânsito.


Francesa e Belga, nesta mesma ordem. Bièrre à la pression. Muito bem tirada, gelada e o melhor: longe do circuito turístico que cobra caríssimo por cervejas nem tão geladas e nem tão boas. Era sempre na volta para o hotel, depois de um dia cansativo de museus, igrejas, avenidas, restaurantes, guias, mapas, metrô, táxis, ônibus e muita caminhada. Renovava a alma e deixava prontinha para o próximo dia. Au revoir!